Factores de risco na gravidez
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Factores de risco na gravidez
Factores de risco na gravidez
Na alimentação da grávida, há algumas substâncias que devem ser evitadas a fim de não prejudicar a saúde e o bom desenvolvimento do feto. Saiba quais os conselhos a este respeito da dietista Cláuia Viegas.
Riscos do álcool e do café
O álcool (tal como o tabaco) reduz a fertilidade tanto do homem como da mulher, possivelmente porque danifica os óvulos ou porque reduz a capacidade do espermatozóide de penetrar no óvulo.
O consumo de álcool durante a gravidez aumenta os riscos de aborto, de nascimento de crianças mortas e de morte na primeira infância. Beber quantidades excessivas de álcool durante a gravidez (ou mesmo de uma só vez com uns copos a mais pouco depois da concepção) pode resultar no nascimento de um bebé com síndroma fetal alcoólica (anormalidades físicas e mentais).
Não há nenhum nível seguro de consumo de álcool durante a gravidez. As bebidas excitantes e as bebidas alcoólicas, sobretudo as destiladas, as fermentadas e as de grau alcoólico mais alto, devem ser evitadas.
Não se esqueça: Enquanto estiver grávida, a mulher não deve ingerir nenhuma bebida alcoólica. A ideia de que a cerveja é útil para aumentar a produção de leite parece não ter qualquer fundamento.
Em relação ao café, têm-se observado defeitos congénitos em ratos fémeas grávidas que foram submetidas a uma dieta que continha cafeína. Ainda assim, não foi demonstrado que esta substância fosse tóxica para o feto humano. Sabe-se apenas que esta atravessa a placenta e que pode ser nocivo.
O FDA (Food and Drug Administration) recomenda que as grávidas se abstenham de ingerir cafeína, ou então que façam o seu consumo com moderação. Também a MDF(March of Dimes Foundation) recomenda, às grávidas e às mulheres que podem ficar grávidas de um momento para o outro, que reduzam o consumo de cafeína para um máximo de 444 mg diários.
Não se esqueça de que não são só os alimentos à base de café que contêm cafeína. Esta substância pode encontra-se também no chá, no cacau e nas bebidas de cola.
Estima-se que a quantidade de cafeína por chávena é a seguinte:
Alimento
Quantidade de cafeína por chávena
Café
74 mg
Chá
32 mg
Cacau
13 mg
Refrigerantes à base de cola
32 mg
Riscos da alimentação vegetariana
Uma alimentação vegetariana bem planeada, composta de queijo, leite, ovos, cereais, frutos secos, legumes e fruta, pode constituir uma alimentação adequada para uma gravidez saudável. A mulher vegetariana deve falar com o médico para se certificar de que está a ingerir todos os nutrientes de que precisa.
Uma alimentação que exclui todos os produtos de origem animal, como a carne, o peixe, os produtos lácteos e os ovos, levanta numerosas questões em nutrição, no que diz respeito à possibilidade da má nutrição na mulher grávida em particular.
Uma alimentação exclusivamente vegetariana apresenta carência em proteínas animais, a qual se vai reflectir numa carência de aminoácidos essenciais e num aporte insuficiente em cálcio, ferro, zinco, vitamina B12 e B2.
Para evitar esta carência proteica é importante explorar as proteínas vegetais, combinando-as sensatamente com outros alimentos.
As necessidades de cálcio, que aumentam durante a gravidez e o aleitamento, não podem ser garantidas sem o aporte de leite e lacticínios. A mulher que faz uma alimentação exclusivamente vegetariana deve consultar um dietista para que este, através de um inquérito alimentar rigoroso, determine se existe necessidade suplementar de vitaminas e sais minerais e se sim, quais as quantidades.
Na alimentação da grávida, há algumas substâncias que devem ser evitadas a fim de não prejudicar a saúde e o bom desenvolvimento do feto. Saiba quais os conselhos a este respeito da dietista Cláuia Viegas.
Riscos do álcool e do café
O álcool (tal como o tabaco) reduz a fertilidade tanto do homem como da mulher, possivelmente porque danifica os óvulos ou porque reduz a capacidade do espermatozóide de penetrar no óvulo.
O consumo de álcool durante a gravidez aumenta os riscos de aborto, de nascimento de crianças mortas e de morte na primeira infância. Beber quantidades excessivas de álcool durante a gravidez (ou mesmo de uma só vez com uns copos a mais pouco depois da concepção) pode resultar no nascimento de um bebé com síndroma fetal alcoólica (anormalidades físicas e mentais).
Não há nenhum nível seguro de consumo de álcool durante a gravidez. As bebidas excitantes e as bebidas alcoólicas, sobretudo as destiladas, as fermentadas e as de grau alcoólico mais alto, devem ser evitadas.
Não se esqueça: Enquanto estiver grávida, a mulher não deve ingerir nenhuma bebida alcoólica. A ideia de que a cerveja é útil para aumentar a produção de leite parece não ter qualquer fundamento.
Em relação ao café, têm-se observado defeitos congénitos em ratos fémeas grávidas que foram submetidas a uma dieta que continha cafeína. Ainda assim, não foi demonstrado que esta substância fosse tóxica para o feto humano. Sabe-se apenas que esta atravessa a placenta e que pode ser nocivo.
O FDA (Food and Drug Administration) recomenda que as grávidas se abstenham de ingerir cafeína, ou então que façam o seu consumo com moderação. Também a MDF(March of Dimes Foundation) recomenda, às grávidas e às mulheres que podem ficar grávidas de um momento para o outro, que reduzam o consumo de cafeína para um máximo de 444 mg diários.
Não se esqueça de que não são só os alimentos à base de café que contêm cafeína. Esta substância pode encontra-se também no chá, no cacau e nas bebidas de cola.
Estima-se que a quantidade de cafeína por chávena é a seguinte:
Alimento
Quantidade de cafeína por chávena
Café
74 mg
Chá
32 mg
Cacau
13 mg
Refrigerantes à base de cola
32 mg
Riscos da alimentação vegetariana
Uma alimentação vegetariana bem planeada, composta de queijo, leite, ovos, cereais, frutos secos, legumes e fruta, pode constituir uma alimentação adequada para uma gravidez saudável. A mulher vegetariana deve falar com o médico para se certificar de que está a ingerir todos os nutrientes de que precisa.
Uma alimentação que exclui todos os produtos de origem animal, como a carne, o peixe, os produtos lácteos e os ovos, levanta numerosas questões em nutrição, no que diz respeito à possibilidade da má nutrição na mulher grávida em particular.
Uma alimentação exclusivamente vegetariana apresenta carência em proteínas animais, a qual se vai reflectir numa carência de aminoácidos essenciais e num aporte insuficiente em cálcio, ferro, zinco, vitamina B12 e B2.
Para evitar esta carência proteica é importante explorar as proteínas vegetais, combinando-as sensatamente com outros alimentos.
As necessidades de cálcio, que aumentam durante a gravidez e o aleitamento, não podem ser garantidas sem o aporte de leite e lacticínios. A mulher que faz uma alimentação exclusivamente vegetariana deve consultar um dietista para que este, através de um inquérito alimentar rigoroso, determine se existe necessidade suplementar de vitaminas e sais minerais e se sim, quais as quantidades.
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