A IGREJA E A VITICULTURA
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A IGREJA E A VITICULTURA
A IGREJA E A VITICULTURA
Apesar destas vicissitudes e destas crises, a viticultura progredia à sombra da paz romana. Não sofreu muito com a queda do Império nem com o turvo período que se seguiu. A Igreja também tomou a si as artes da viticultura. O bispo, dono da cidade, converteu-se em viticultor e bodegueiro. E não era somente para assegurar a produção do vinho necessário para abastecer à povoação, mas também de suprir o necessário para presentear e honrar os monarcas e altas personagens que passavam pela cidade. Antes de tudo, e sobretudo, era necessário alimentar o tesouro episcopal. Esta viticultura secular, florescente no transcurso da Idade Média, se desdobrou para dar lugar a uma viticultura monástica. As abadias serviam de estalagens e ficavam à longo dos grandes itinerários, para oferecer refúgio ao caminhante. Acolhiam igualmente os grandes e poderosos -que por sua vez se mostravam pródigos- e os pobres e os peregrinos. Como os próprios monges, todos estes viajantes apreciavam o vinho.
Os reis, duques e senhores feudais não tardaram em seguir o exemplo dos religiosos e dos príncipes da Igreja. A vinha se juntou ao castelo, como o mosteiro com a cidade episcopal. O vinho conservava seu antigo prestígio.
Com o aparecimento da burguesia, numerosos vinhedos das cercanias das cidades passaram às mãos dos seus ricos habitantes.
Apesar destas vicissitudes e destas crises, a viticultura progredia à sombra da paz romana. Não sofreu muito com a queda do Império nem com o turvo período que se seguiu. A Igreja também tomou a si as artes da viticultura. O bispo, dono da cidade, converteu-se em viticultor e bodegueiro. E não era somente para assegurar a produção do vinho necessário para abastecer à povoação, mas também de suprir o necessário para presentear e honrar os monarcas e altas personagens que passavam pela cidade. Antes de tudo, e sobretudo, era necessário alimentar o tesouro episcopal. Esta viticultura secular, florescente no transcurso da Idade Média, se desdobrou para dar lugar a uma viticultura monástica. As abadias serviam de estalagens e ficavam à longo dos grandes itinerários, para oferecer refúgio ao caminhante. Acolhiam igualmente os grandes e poderosos -que por sua vez se mostravam pródigos- e os pobres e os peregrinos. Como os próprios monges, todos estes viajantes apreciavam o vinho.
Os reis, duques e senhores feudais não tardaram em seguir o exemplo dos religiosos e dos príncipes da Igreja. A vinha se juntou ao castelo, como o mosteiro com a cidade episcopal. O vinho conservava seu antigo prestígio.
Com o aparecimento da burguesia, numerosos vinhedos das cercanias das cidades passaram às mãos dos seus ricos habitantes.
Mestre da Culinária- Moderador
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