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O regresso do “Imperador”

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Mensagem  Mestre da Culinária Qua 12 Mar 2008, 19:25

O regresso do “Imperador”

Os amantes de chocolate, têm uma boa notícia. Os famosos Imperadores, bombom “ex-libris” da Avianense, estão de volta ao mercado.
Os imperadores regressam em embalagens que vão das três às 96 unidades. Para a venda a avulso nos estabelecimentos de restauração entrará no mercado novamente a caixa com um quilo e meio. “Apesar da qualidade que se pretende, obrigar a que os preços não baixem por ai além”, Luciano Costa garante que “a nova geração dos Imperadores chegará aos consumidores com um preço ligeiramente mais baixo.
Era para ser comercializado em Dezembro, para aproveitar o Natal, mas houve um atraso que o impediu. Assim escolhemos esta altura em que se avizinha a Páscoa.
Ao fim de cerca de dois anos, a comercialização reiniciou-se há duas semanas para gáudio dos amantes daquele bombom que foi produzido pela primeira vez há perto de 70 anos.
A renovada Avianense começou com a produção de cevada e actualmente com sete funcionários, dois deles engenheiros que garantem a qualidade do produto, a fábrica está a produzir, em média, 350 quilos por dia de Imperadores. “Em duas semanas é muito bom, mas o objectivo imediato é chegar aos 500 quilos por dia. Quantidade que obrigará ao reforço do pessoal”, possibilidade que Luciano Costa vê com agrado.
“Estamos a começar devagar. As condições do mercado não são as melhores, mas não podemos pensar sempre pelo lado pessimista. Temos lutar contra ventos e marés e foi por isso que decidi tomar conta da Avianense e cumprir a promessa de repor a produção do Imperador”, disse Luciano Costa, o empresário que adquiriu a fábrica vianense depois desta ter falido, colocando um interregno no fabrico de chocolate iniciado em 1914.
Um património com mais 90 anos que “caiu” nas mãos de Luciano Costa: “Tenho total noção do que simboliza a Avianense e tal faz-me compreender que o sucesso não será de imediato, mas sim a médio e longo prazo. Daqui a dez anos espero ter o galardão de estar no topo nacional”.
Para isso o esforço terá que “passar pela colocação no mercado outros produtos, como os bombons ou os quadrados com o verdadeiro chocolate do tempo dos 10 reis, uma autêntica memória colectiva. Acho que todos nós nos lembrámos do pão com dois quadradinhos que levávamos para o lanche na escola primária”, salienta Luciano Costa.
“As receitas, um verdadeiro património da Avianense, são as mesmas, mas acho que conseguimos melhorar a qualidade do produto final”, afirma o empresário. Isto recorrendo às mesmas máquinas que laboravam na antiga fábrica, com cerca de 70 anos, tantos como o Imperador que agora surge com novo fôlego. E por falar em receitas a receita para comer um Imperador é dada pelo próprio empresário que admite ser um
“pouco guloso e comer chocolate a mais”. Segundo Luciano Costa “deve-se meter o bombom todo na boca e deixar que ele derreta durante alguns segundos, para depois já na fase final se trincar então a amêndoa que está no seu interior”.
Com a notícia de que os imperadores estavam de volta, o interesse despertou entre consumidores e comerciantes. As vendas começam a surgir: uma tonelada nas duas primeiras semanas. “Os destinos principais por agora foram Lisboa, porto, Braga, Barcelos e, claro, Viana do Castelo que está a receber de braços abertos o produto dada a afinidade que existe com a Avianense”, revela Luciano Costa. Mas a meta é passar de uma empresa que renasceu - criando um âmbito regional - para o “patamar em que já esteve, de renome nacional”.
A imagem de marca do Imperador mantém-se. “Talvez daqui a algumas décadas se possa mudar, mas por agora quis manter tudo como estava, pois as pessoas têm bem presentes a imagem dos Imperadores”, considerou Luciano costa.
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