História do Chocolate
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História do Chocolate
História do Chocolate
Descoberto pelos povos Maias e Astecas em 1500 a.C., o chocolate passou a ser difundido pelo mundo a partir do século XVI, quando o conquistador espanhol Hernán Córtes esteve no México e o levou para a Europa. Naquela época, os Astecas tomavam-no como uma bebida amarga e fria, preparada a partir da fruta do cacaueiro. Eles adicionavam pimenta e outras especiarias na bebida e chamava de “xocolatl” ou “chocoatl” (água amarga). Foi na Espanha que o chocolate recebeu a adição de açúcar, canela e baunilha.
No século seguinte, viajantes e comerciantes o introduziram na Alemanha, França e Itália. Em 1659, as primeiras tortas de chocolate começaram a ser vendidas em Paris. Uma década depois o chef Lassagne, que trabalhava para o duque de Plessis-Praslin, criou o primeiro bombom, coberto de caramelo.
Descoberto pelos povos Maias e Astecas em 1500 a.C., o chocolate passou a ser difundido pelo mundo a partir do século XVI, quando o conquistador espanhol Hernán Córtes esteve no México e o levou para a Europa. Naquela época, os Astecas tomavam-no como uma bebida amarga e fria, preparada a partir da fruta do cacaueiro. Eles adicionavam pimenta e outras especiarias na bebida e chamava de “xocolatl” ou “chocoatl” (água amarga). Foi na Espanha que o chocolate recebeu a adição de açúcar, canela e baunilha.
No século seguinte, viajantes e comerciantes o introduziram na Alemanha, França e Itália. Em 1659, as primeiras tortas de chocolate começaram a ser vendidas em Paris. Uma década depois o chef Lassagne, que trabalhava para o duque de Plessis-Praslin, criou o primeiro bombom, coberto de caramelo.
Mestre da Culinária- Moderador
- Mensagens : 535
Data de inscrição : 03/03/2008
Mais uma versão da História do Chocolate
Um Deus Chocolate
O cacau foi originalmente utilizado para preparar uma bebida que, provavelmente, já era conhecida quando os Maias se instalaram no México, cerca de 600 a. C.. Diz a lenda que o cacau foi uma dádiva do Deus Quetzalcoatl aos Aztecas, para lhes dar vigor e poderes benéficos. Ao cacau, os Aztecas chamaram “cacahuatl” e à bebida que daí obtinham “tchocolatl”.
Expulso pelo Deus supremo Tezcatipoca, que dominava sobre a vida e a morte, Quetzalcoatl prometeu regressar das terras do Oriente.
Em 1519, quando Hernando Cortés desembarcou em território do Imperador Azteca, Montezuma, foi recebido como um verdadeiro Deus. A sua chegada coincidiu com o período de retorno, a cada 52 anos, do benevolente Deus Quetzalcoatl. O fascínio de Cortés por esta bebida ficou expresso numa das suas cartas que dizia “uma só taça desta bebida fortalece tanto um soldado, que este pode caminhar todo o dia sem necessidade de tomar nenhum outro alimento”.
Chocolate na Europa
Quando Cortés regressou a Espanha, em 1528, trazia consigo uma grande quantidade de sementes de cacau, utensílios e a receita para preparar a bebida de chocolate.
Naquela época, as sementes eram fermentadas e secas ao sol. Depois, eram moídas entre duas pedras até se transformarem numa pasta aromática, à qual se adicionava água, açúcar ou mel e algumas especiarias. Os espanhóis estavam fascinados com esta nova bebida que, por muito tempo, devido aos elevados impostos, foi um privilégio das classes altas. Entretanto, o contrabando, as visitas à corte espanhola e o casamento, em 1615, da Infanta Ana da Áustria com o rei francês Luís XIII, provocaram a proliferação do cacau para outros países da Europa.
A tablete de chocolate
A transição de bebida para tablete começou com a tentativa de encontrar uma bebida mais leve, dado que a original era rica em gordura e de difícil digestão.
Em 1828, um investigador alemão – Corando Van Houten – inventou uma prensa capaz de separar a gordura, manteiga de cacau. É então que surge o chocolate, apesar de muito diferente do que é hoje.
A mistura da manteiga de cacau, pasta de cacau e açúcar, segunda uma determinada receita, resultou numa pasta granulosa de sabor intenso, mas muito apreciada.
A primeira produção mecanizada de chocolate surge em Barcelona, por volta de 1780; era o princípio da Revolução Industrial para este produto.
A partir do século XIX, o chocolate, confeccionado por artesãos, deixa de ser um luxo, acessível apenas a alguns. Os pioneiros no desenvolvimento das tabletes de chocolate estavam sediados em França e na Suíça.
O Chocolate Nestlé
François – Louis Cailler, construiu a primeira fábrica de chocolate na Suíça em 1819. Originalmente instalada em Vevey, teve a feliz ideia de adicionar leite ao chocolate, mas, só em 1875, o conseguiu graças à utilização do leite condensado, inventado pelo seu vizinho Henri Nestlé.
É nesta altura que surgem muitos outros produtores de grande sucesso, como Philippe Suchard (1826), Charles Kohler (1830), Jean Tobler (1868) e Rodolphe Schifferli com o chocolate Lindt (1899). A concorrência entre estes produtores, levou a constantes processos de fabrico, fazendo, desde cedo, que o chocolate Suíço fosse reconhecido pela sua qualidade até aos nossos dias.
Em 1904, após um contrato de produção com Peter & Kohler, é lançada a primeira tablete com marca Nestlé, de acordo com uma receita da casa Henri Nestlé S.A..
É a partir desta data, e reforçada, em 1929, com a aquisição das Sociedades Peter, Cailler, Kohler, Chocolats Suisses S.A., que a Nestlé entra decisivamente no negócio dos chocolates.
A chave do sucesso dos chocolates Nestlé, ao longo destes anos, reside numa palavra – Qualidade.
Por detrás de um chocolate Nestlé, está toda uma selecção criteriosa das suas matérias primas, o rigor e a tecnologia utilizadas no seu processo de fabrico, de forma a chegar ao consumidor com a qualidade que o distingue.
O cacau foi originalmente utilizado para preparar uma bebida que, provavelmente, já era conhecida quando os Maias se instalaram no México, cerca de 600 a. C.. Diz a lenda que o cacau foi uma dádiva do Deus Quetzalcoatl aos Aztecas, para lhes dar vigor e poderes benéficos. Ao cacau, os Aztecas chamaram “cacahuatl” e à bebida que daí obtinham “tchocolatl”.
Expulso pelo Deus supremo Tezcatipoca, que dominava sobre a vida e a morte, Quetzalcoatl prometeu regressar das terras do Oriente.
Em 1519, quando Hernando Cortés desembarcou em território do Imperador Azteca, Montezuma, foi recebido como um verdadeiro Deus. A sua chegada coincidiu com o período de retorno, a cada 52 anos, do benevolente Deus Quetzalcoatl. O fascínio de Cortés por esta bebida ficou expresso numa das suas cartas que dizia “uma só taça desta bebida fortalece tanto um soldado, que este pode caminhar todo o dia sem necessidade de tomar nenhum outro alimento”.
Chocolate na Europa
Quando Cortés regressou a Espanha, em 1528, trazia consigo uma grande quantidade de sementes de cacau, utensílios e a receita para preparar a bebida de chocolate.
Naquela época, as sementes eram fermentadas e secas ao sol. Depois, eram moídas entre duas pedras até se transformarem numa pasta aromática, à qual se adicionava água, açúcar ou mel e algumas especiarias. Os espanhóis estavam fascinados com esta nova bebida que, por muito tempo, devido aos elevados impostos, foi um privilégio das classes altas. Entretanto, o contrabando, as visitas à corte espanhola e o casamento, em 1615, da Infanta Ana da Áustria com o rei francês Luís XIII, provocaram a proliferação do cacau para outros países da Europa.
A tablete de chocolate
A transição de bebida para tablete começou com a tentativa de encontrar uma bebida mais leve, dado que a original era rica em gordura e de difícil digestão.
Em 1828, um investigador alemão – Corando Van Houten – inventou uma prensa capaz de separar a gordura, manteiga de cacau. É então que surge o chocolate, apesar de muito diferente do que é hoje.
A mistura da manteiga de cacau, pasta de cacau e açúcar, segunda uma determinada receita, resultou numa pasta granulosa de sabor intenso, mas muito apreciada.
A primeira produção mecanizada de chocolate surge em Barcelona, por volta de 1780; era o princípio da Revolução Industrial para este produto.
A partir do século XIX, o chocolate, confeccionado por artesãos, deixa de ser um luxo, acessível apenas a alguns. Os pioneiros no desenvolvimento das tabletes de chocolate estavam sediados em França e na Suíça.
O Chocolate Nestlé
François – Louis Cailler, construiu a primeira fábrica de chocolate na Suíça em 1819. Originalmente instalada em Vevey, teve a feliz ideia de adicionar leite ao chocolate, mas, só em 1875, o conseguiu graças à utilização do leite condensado, inventado pelo seu vizinho Henri Nestlé.
É nesta altura que surgem muitos outros produtores de grande sucesso, como Philippe Suchard (1826), Charles Kohler (1830), Jean Tobler (1868) e Rodolphe Schifferli com o chocolate Lindt (1899). A concorrência entre estes produtores, levou a constantes processos de fabrico, fazendo, desde cedo, que o chocolate Suíço fosse reconhecido pela sua qualidade até aos nossos dias.
Em 1904, após um contrato de produção com Peter & Kohler, é lançada a primeira tablete com marca Nestlé, de acordo com uma receita da casa Henri Nestlé S.A..
É a partir desta data, e reforçada, em 1929, com a aquisição das Sociedades Peter, Cailler, Kohler, Chocolats Suisses S.A., que a Nestlé entra decisivamente no negócio dos chocolates.
A chave do sucesso dos chocolates Nestlé, ao longo destes anos, reside numa palavra – Qualidade.
Por detrás de um chocolate Nestlé, está toda uma selecção criteriosa das suas matérias primas, o rigor e a tecnologia utilizadas no seu processo de fabrico, de forma a chegar ao consumidor com a qualidade que o distingue.
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